domingo, 9 de dezembro de 2012

Top melhores jogos do ano: Trono dos Jogos 2012




Ora aqui está a prometida e tão aguardada eleição dos melhores jogos do ano por parte do Trono dos Jogos. Num ano com muitos lançamentos, foram vários os jogos que nos mantiveram entretidos. Pelo que esta lista é composta por nada menos de 15 jogos. Ora vamos lá saber qual o top 15 do ano e conhecer qual o jogo que se senta no Trono em 2012.

Antes de mais, mencionar alguns jogos que não conseguiram entrar nesta lista mas que nos deixaram muito boas recordações, por isso aqui deixamos uma especial menção a: Spec Ops : The Line (PS3, Xbox 360, PC), Max Payne 3 (PS3, Xbox 360 e PC), Diablo 3 (PC), Sleeping Dogs (PS3, Xbox 360, PC) e Botanicula – (PC)

15 – Sorcery (PS3)



Videojogo exclusivo para PlayStation Move desenvolvido pela Sony, que tem como protagonista um jovem aprendiz de feiticeiro. Agita PlayStation Move qual varinha mágica e formula os teus melhores encantamentos nesta divertida aventura de acção, que detém a honra de ser uma das poucas que melhor usam as propriedades do sistema de controlo por movimentos da PS3. Poderosas poções, surpreendentes feitiços e muita, muita acção são o que nos proporciona este título.
Nota-se que Sorcery é um produto elaborado com muito carinho e atenção pelo detalhe. Talvez por si só não justifique a compra do PS Move, mas sim uma aventura de acção que demonstra com consciência o grande potencial que detém este dispositivo. A Sorcery pode-lhe ter faltado um pouco mais de ambição para chegar mais alto nesta lista, mas ainda assim é uma compra totalmente recomendável para os possuidores do Move. Possivelmente o melhor jogo para este dispositivo actualmente.

14 - Resident Evil Revelations (3DS)



Novo episódio da saga Resident Evil que neste exclusivo para 3DS, apresenta um regresso ao género "survival horror", situações arrepiantes, o melhor guião da série, presença de alguns puzzles, e uma grande quantidade de personagens, duração elevada, multi-jogador  a melhor componente gráfica para a 3DS e... para além de tudo, a intenção de revelar-nos toda a verdade.
RE: Revelations converteu-se num dos melhores lançamentos disponíveis para a Nintendo 3DS. Situando-se entre a angustiosa sobrevivência dos primeiros Resident Evil e a frenética acção das últimas entregas, com um guião à altura dos expoentes das consolas caseiras e um multiplayer ideal para prolongar ainda mais a impressionante experiência proposta, a Capcom brindou-nos com um título imprescindível.

13 - Tom Clancy's Ghost Recon: Future Soldier (PS3, Xbox 360 e PC)



A saga de acção táctica Ghost Recon voltou à carga com esta entrega que apresenta uma renovada experiência de jogo com forte inclinação à acção, sem perder de todo a sua componente táctica. Possui uma renovada experiência de jogo tanto a nível individual como no multijogador e mesmo no co-op.
Após grandes polémicas provocadas por vários atrasos e infinidade de mudanças, Future Soldier revela-se um grande jogo. Mais orientado para a acção, e com um severo corte das suas opções tácticas, a Ubisoft apresenta a sua visão do soldado do século XXI e com uma nova entrega de uma das suas sagas mais representativas.
Carregado de adrenalina apesar de por vezes carecer de certa inspiração, repleto de conteúdos mas com resultados distintos em cada um... Future Soldier é um notável shooter na terceira pessoa que reduz ao mínimo a componente táctica da saga Ghost Recon e que, apesar de não alcançar o nível de excelência dos seus antecessores, resulta muito divertido e entretém bastante, especialmente na sua vertente multijogador.

12 - Mass Effect 3 (PS3, Xbox 360, PC e WiiU)



Final da aclamada trilogia de RPG’s criado pela BioWare. Com Mass Effect 3 a saga dá uma volta forte para agilizar a acção dos seus tiroteios e combates, apresentando para além disso uma maior escala dos acontecimentos que vivemos.
Mass Effect já se tinha convertido numa das grandes sagas desta geração com duas entregas maravilhosas. O épico finalizar da trilogia Mass Effect oferece-nos a merecida conclusão a cinco anos de prodigiosas aventuras. Apesar do seu final polémico e que não agradou a todos, a última epopeia de Shepard está à altura dos pedigree de qualidade da saga de BioWare, e apesar de que seja possível dirigir-lhe algumas queixas por concentrar os seus esforços quase exclusivamente na história principal, o certo é que se trata de um acontecimento formidável e carregado de acção e momentos emotivos.

11 - Assassin's Creed III (PS3, Xbox 360, PC, WiiU)



Nesta sequela da saga criada pela Ubisoft continua a luta sem piedade entre as ordens dos templários e dos assassinos. Desta vez com Connor como novo protagonista e uma nova ambientação: a Revolução Americana. Esta revela-se como um cenário difícil de igualar para maior entrega da saga até à data. Acção e aventuras de qualidade inigualável para um dos jogos mais completos do ano, e um dos melhores da actual geração de consolas. A vingança escreve-se com sangue em Assassin’s Creed III. Este jogo é exactamente aquilo que se esperava do mesmo, um videojogo maravilhoso, os seus valores de produção milionários são acompanhados de uma indiscutível qualidade audiovisual e uma jogabilidade ambiciosa, num cenário gigantesco e impressionante. Connor é um heroi memorável que está embarcado numa aventura também inesquecível, uma epopeia que ainda tem a virtude de ser duradoura e de uma qualidade indiscutível. Um lançamento que nos recorda as grandes coisas que ainda se podem conseguir numa geração que com lançamentos como este ainda continua capaz de nos dar grandes alegrias.

10 – Slender: The Eight Pages (PC)



Slender: The Eight Pages é um autêntico fenómeno de massas graças à sua proposta de jogo terrorífica, que nos convida a recolher oito notas num sinistro bosque enquanto uma entidade aterradora nos persegue.
Slender é um jogo de terror minimalista que é bastante diferente dos restantes. Não tem sangue, violência, gritos cliché e especialmente, não tem armas. Fugindo aos estereótipos dos jogos mais recentes, Slender consegue talvez por isso mesmo, assustar como poucos jogos conseguem.
O jogo atira-nos para o meio da escuridão de uma floresta armado unicamente com uma lanterna. O objectivo é recolher as 8 páginas que nos foram deixadas por uma vítima recente do Slender Man, uma entidade sobrenatural de figura alta, esguia com membros quase tentaculares e responsável pelo desaparecimento de várias pessoas, principalmente crianças.
Um jogo indie que conseguiu agradar-nos e assustar-nos o suficiente para figurar nesta lista.

9 - The Walking Dead: A Telltale Game Series (PS3, Xbox 360 e PC)



Trata-se de videojogo episódico desenvolvido pela Telltale Games, baseado nos comic e na série televisiva apocalíptica sobre mortos-vivos, The Walking Dead. A melhor parte de The Walking Dead é aquilo que provavelmente deixará muitos reticentes: os diálogos. Se procuram um jogo de zombies para avançar a tiro de shotgun ou para vos entreter com tiradas cliché, então o melhor é ignorarem este jogo, pois trata-se de uma experiência emocinale pessoal profunda e por isso encaixa tão bem como parte deste franchise.
The Walking Dead tem um elenco de personagens credível e um excelente visual. É verdade que os puzzles que os jogadores de aventuras gráficas adoram, primam pela ausência mas no entanto tem tudo o que os fãs de Walking Dead podiam desejar. 
Uma experiência bem elaborada – vivemos com as profundas e duradouras consequências das decisões que tomamos em cada episódio. As nossas acções e escolhas vão afectar como a nossa história decorre ao longo de toda a série.
Experiencia acontecimentos, conhece gente e visita locais que seguem a história do Xerife Rick Grimes.
Conhece o Glenn antes deste se dirigir a Atlanta, explora a quinta do Hershel antes do Rick e o seu grupo chegarem e antes do celeiro se tornar um marco no argumento de The Walking Dead.
Somos forçados a tomar decisões que não são apenas difíceis, mas que também requerem que façamos uma escolha imediata. Não há tempo para ponderar quando zombies tentam derrubar a porta. Uma aventura de Terror dividida em 5 episódios com quatro componentes principais: Tomadas de decisão significativas, exploração, resolução de problemas e uma constante luta pela sobrevivência num mundo onde reinam os mortos-vivos. Com o estilo artístico baseado nos comic originais, The Walking Dead volta a trazer as aventuras-gráficas ao topo da indústria dos videojogos.

8 - Star Wars the Old Republic (PC)



Baseado num dos mais bem sucedidos e memoráveis RPG’s dos últimos anos, Star Wars Knights of The old Republic. O MMO tem lugar 300 anos depois do final de KOTOR 2, e nele podemos escolher juntarmo-nos a uma de três facções, República, Mercenários e Império Sith.
A BioWare coloca-nos perante o vasto universo Star Wars para que disfrutemos, na companhia de milhares de outros jogadores, naquele que é um dos melhores e mais completos MMORPG’s do mercado; mas também um digno sucessor a nível argumental do genial KOTOR.
Enorme, variado, épico por momentos e com uma jogabilidade à prova de bala. De partida não parece o RPG mais original, mas a BioWare soube jogar muito bem as suas cartas e incorporar novidades à fórmula até converter The Old Republic num MMORPG imprescindível para qualquer fã do género. Sejam ou não amante de Star Wars, este é um jogo que merece ser desfrutado obrigatoriamente.


7 - Halo 4 (Xbox 360)



O mais recente episódio da popular saga de ficção-científica criada pela Bungie,foi desenvolvido pela 343 Industries, um estúdio fundado pela Microsoft.
Master Chief volta à carga e trás um novo Halo consigo. 343 Industries estreou-se com o seu primeiro título original e oferece valor acrescentado para uma saga já lendária. A fasquia estava bastante elevada, pelo que não é possível afirmar com convicção se alcança os seus antecessores.
Halo 4 é acção Old School. Com uma boa campanha e um multiplayer fantástico, só sentimos falta um pouco mais de inovação e um extra de inspiração para que 343 Industries oferecera um título à extraordinária altura dos grandes da Bungie. Assim, ficamos com um excelente shooter na primeira pessoa, divertido e absolutamente carregado de conteúdos. Um mais do que optimista início para a nova trilogia de Master Chief.

6 - Far Cry 3 (PS3, Xbox 360 e PC)



A terceira entrega da saga que regressa ao exótico e perigoso cenário africano.
Era um dos jogos mais esperados do ano. Um shooter enorme em todos os sentidos, que procura apaixonar de igual forma com a sua cuidada componente gráfica e experiência jogável. Veículos, guerra de guerrilhas, liberdade total e um paraíso convertido em inferno num divertidíssimo Far Cry 3.
A série Far Cry volta a cativar-nos com outro grande shooter. Tem as suas pequenas falhas, entre as quais uma inteligência artificial discreta, mas há tantas coisas boas, que custa muito não falar de um produto plenamente recomendável. Montes de coisas para fazer, conteúdos abundantes e de estilos distintos, e diversão máxima com enorme liberdade e personalidade para um dos grandes lançamentos deste ano.

5 - X-Com - Enemy Unknown (PS3, Xbox 360, PC)



Os criadores da saga Sid Meier’s Civilization desenvolveram este jogo de estratégia e acção táctica por turnos baseado na mítica saga X-COM.
Enemy Unknown, marca o regresso em grande forma do franchise. Estratégia por turnos divertida e de qualidade para uma guerra contra os alienígenas quase tão antiga como os videojogos em si mesmo. Cria os teus pelotões, investiga tecnologias e luta centímetro a centímetro pela sobrevivência do planeta Terra.
Com Enemy Unknown a saga XCOM volta a gozar da qualidade que os fans da estratégia por turnos exigiam há anos. Após vários capítulos decepcionantes, os criadores de Civilization foram os encarregados da nova entrega e conseguiram grandes resultados. Um título de forte componente táctico, de desenhoo simpático e estilo simples; mas que mantém intacto o principal ponto chave da saga: a capacidade de agarrar o jogador.

4 - Journey (PS3)



Journey é o último projecto dos criadores do original Flower, e que é definido como una experiência de aventura online onde os jogadores têm que explorar um mundo alienígena conjuntamente com jogadores de todo o mundo com os quais poderemos interagir.
Genialidade absoluta. Os criadores dos notáveis Flower e flOw acertaram em cheio para produzir aquele que é sem dúvida o seu melhor jogo até à data. Journey é, contra qualquer prognóstico, um dos melhores videojogos do ano, e isso, apesar de ser, mais que um jogo, uma experiência audiovisual sem par. Se os videojogos são estados de ânimo, Journey é calmo, evocador e etéreo... Simplesmente genial. É uma surpreendente viagem aos confins da imaginação, um périplo breve mas de uma intensidade audiovisual irrepetível. Um prazer que qualquer fã de entretenimento interactivo na sua veia mais artística não pode perder em nenhum contexto. Este jogo poderia definir-se como a experiência sensorial na sua versão mais completa. Uma pérola de jogo em formato digital.

3 - Torchlight II – (PC e MAC)



A sequela do RPG de acção desenvolvido pela Runes Games, que entre as suas principais novidades destaca a incorporação de multiplayer cooperativo tanto em lan como online, uma versão ampliada do editor de conteúdos presente na primeira entrega, personagens totalmente personalizáveis e um novo interface de jogo.
Apesar das suas limitações, Torchlight conseguiu marcar o seu espaço no difícil mercado dos jogos de acção e rol. Agora a sua sequela, muito maior e variada que o original, bate à porta do Olimpo dos videojogos para coroar-se como um dos grandes expoentes de um género no qual parecia que Diablo não teria concorrência à altura. A Runic Games deu vida a uma continuação brilhante que soube crescer e melhorar de forma consistente em todas as suas facetas.
É maior sim, mas também muito mais divertido que o original de tal forma que só podemos definir Torchlight II como a sequela perfeita. Melhorou em tudo aquilo que se podia melhorar, incluíu novidades tão esperadas como o jogo em rede, e fá-lo com personalidade própria para destacar-se da concorrência. O Notável Torchlight 2 ocupa por méritos próprios um lugar no pódio entre os melhores jogos de 2012.

2 - Borderlands 2 (PS3, Xbox 360, PC e MAC)



A segunda entrega do inovador shooter da Gearbox conta com novos protagonistas, habilidades, cenários, inimigos, e claro armas e equipamento que se juntam desta vez numa nova história mais ambiciosa.
Uma das maiores surpresas dos últimos anos foi o divertidíssimo Borderlands em 2009, e agora GearBox brindou-nos com uma segunda parte muito superior. O estúdio melhora alguns dos pontos que talvez faltasse ao original, e consolida com a sequela um videojogo que se destaca e uma compra obrigatória para os que apreciam uma boa experiência cooperativa.
Borderlands 2 cumpre com o seu papel de melhorar a muito interessante primeira parte, e logra um lançamento ainda mais redondo. Uma experiência notável em solitário mas verdadeiramente destacável num co-op online que se encontra entre os mais divertidos dos últimos tempos. Simples, sem complicações e carregado de adrenalina. Sem dúvida um dos melhores jogos do ano.


E o jogo que se senta no Trono dos Jogos em 2012 é....




1 - Dishonored (PS3, Xbox 360 e PC)                                             



Ambientado num mundo industrial e retro-futurista, Dishonored é um jogo sobre a violência brutal. A cidade portuária está infectada pela peste; metade da população está morta ou em agonia e a outra metade vive com medo do regime opressor.
Quem disse que havia que ter medo de lançar novas IP’s nesta altura da geração de consolas? Com o genial Dishonored, devemos à Arkane Studios uma das estreias mais entusiasmantes dos últimos tempos. Um jogo de acção formidável, carregado de inovação e com uma das direcções artísticas mais chamativas dos últimos tempos.
Foi uma surpresa maiúscula, aquela com que nos deparámos neste Dishonored. Durante o seu desenvolvimento parecia um jogo muito prometedor, mas o seu nível acabou por ser inclusivamente mais alto siendo do que esperávamos. É um título muito hardcore, e obviamente não é para todos os perfis de jogador, mas todos aqueles que se aproximem deste título com paciência e vontade de submergir numa experiência fascinante, encontrará no novo título da Arkane, um jogo inesquecível. E é por isso que Dishonored é para nós, o melhor jogo de 2012.












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