segunda-feira, 24 de setembro de 2012

World of...Panda...




Com lançamento mundial oficialmente marcado para amanhã, a nível europeu arranca já hoje às 21:30 (hora Portuguesa) em cidades como Paris, Londres, Madrid, Milão, Moscovo, Colónia e Estocolmo o evento de lançamento digital de “Mists of Pandaria”, a 4ª expansão do mega MMO “World of Warcraft” com a participação de programadores e artistas que irão dar a conhecer a todos o que podemos encontrar nesta nova expansão.

“World of Warcraft: Mists of Padaria”, é um jogo altamente direccionado para o mercado chinês, o que não é de estranhar já que o número de possíveis futuros jogadores neste mercado é enorme. Deste modo, o jogo apresenta-se com um tema fortemente baseado na cultura e tradições asiáticas (sobretudo chinesas). Tal não seria um problema até porque a cultura asiática é muito rica mas o que salta à vista é a falta de diversidade, isto é, esta expansão corre o risco de se tornar aborrecida simplesmente pela quantidade de referências a um único estilo.


Quando avançamos para as novidades que nos chegam nesta expansão podemos identificar facilmente o caminho escolhido pela “Blizzard”, criadora e distribuidora do jogo.

Novo nível máximo: 90 – Em “Mists of Pandaria”, como já havia sucedido na expansão anterior “World of Warcraft: Catalysm”, a Blizzard aumenta o nível máximo em apenas 5, passando de 85 para 90, e apesar de haver a promessa de tornar estes 5 níveis mais épicos, é claro o objectivo, aliás declarado pela “Blizzard”, de promover o end game, ou seja, lançar mais rapidamente novo conteúdo para os jogadores de nível máximo, no fundo tentar manter os jogadores “agarrados” ao jogo.

Nova classe jogável: Monge – Nesta expansão é introduzida uma nova classe, aumentando para 11 (!) o número total de classes jogáveis. Esta nova classe baseada em artes marciais será um híbrido que poderá ser tanque, poderá curar e também dar dano. A classe de Monge estará disponível para todas as raças excepto para Worgen e Goblin.

Nova raça: Pandaren – A nova raça, os Pandarem, aumenta para 13 (sim treze!) a quantidade de raças disponíveis no universo “World of Warcraft”. Trata-se da primeira raça neutra do jogo, onde o jogador se pode aliar tanto à Alliance ou à Horde como desejar. A mais que provável combinação – Monge Pandaren – é, no mínimo, pouco original, e faz uso de símbolos bastante enraizados e facilmente identificados com a cultura chinesa.

Novo continente: Pandaria – Este luxuriante novo continente promete muita animação, seguindo o tema de toda a expansão tanto na aparência como denominação (Floresta de Jade, Monte Kun-lai, etc…)

Chegam ainda outras novidades como um sistema de talentos redesenhado e novos modos de desafio para as dungeons (com recompensas sobretudo estéticas) e a utilização de pets de combate naquilo a que se pode chamar de uma versão muito própria de “Pokémon”.


Em suma, “World of Warcraft: Mists of Pandaria”, é um produto de marketing embalado na forma de jogo, que sabe apelar aos jogadores do passado, do presente e do futuro (pisca o olho à China) e não deixa em mãos alheias todos os créditos já obtidos por este mega projecto que conhecemos como “World of Warcraft”.

E como este post já vai longo deixo-vos o trailer oficial para “World of Warcraft: Mists of Pandaria”:

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