Com lançamento mundial oficialmente
marcado para amanhã, a nível europeu arranca já hoje às 21:30 (hora Portuguesa)
em cidades como Paris, Londres, Madrid, Milão, Moscovo, Colónia e Estocolmo o evento
de lançamento digital de “Mists of Pandaria”, a 4ª expansão do mega MMO “World
of Warcraft” com a participação de programadores e artistas que irão dar a
conhecer a todos o que podemos encontrar nesta nova expansão.
“World of Warcraft: Mists of
Padaria”, é um jogo altamente direccionado para o mercado chinês, o que não é
de estranhar já que o número de possíveis futuros jogadores neste mercado é
enorme. Deste modo, o jogo apresenta-se com um tema fortemente baseado na
cultura e tradições asiáticas (sobretudo chinesas). Tal não seria um problema
até porque a cultura asiática é muito rica mas o que salta à vista é a falta de
diversidade, isto é, esta expansão corre o risco de se tornar aborrecida
simplesmente pela quantidade de referências a um único estilo.
Quando avançamos para as
novidades que nos chegam nesta expansão podemos identificar facilmente o
caminho escolhido pela “Blizzard”, criadora e distribuidora do jogo.
Novo nível máximo: 90 – Em “Mists of Pandaria”, como já havia
sucedido na expansão anterior “World of Warcraft: Catalysm”, a Blizzard aumenta
o nível máximo em apenas 5, passando de 85 para 90, e apesar de haver a
promessa de tornar estes 5 níveis mais épicos, é claro o objectivo, aliás
declarado pela “Blizzard”, de promover o end
game, ou seja, lançar mais rapidamente novo conteúdo para os jogadores de
nível máximo, no fundo tentar manter os jogadores “agarrados” ao jogo.
Nova classe jogável: Monge – Nesta expansão é introduzida uma nova
classe, aumentando para 11 (!) o número total de classes jogáveis. Esta nova
classe baseada em artes marciais será um híbrido que poderá ser tanque, poderá
curar e também dar dano. A classe de Monge estará disponível para todas as
raças excepto para Worgen e Goblin.
Nova raça: Pandaren – A nova raça, os Pandarem, aumenta para 13
(sim treze!) a quantidade de raças disponíveis no universo “World of Warcraft”.
Trata-se da primeira raça neutra do jogo, onde o jogador se pode aliar tanto à
Alliance ou à Horde como desejar. A mais que provável combinação – Monge
Pandaren – é, no mínimo, pouco original, e faz uso de símbolos bastante
enraizados e facilmente identificados com a cultura chinesa.
Novo continente: Pandaria – Este luxuriante novo continente promete
muita animação, seguindo o tema de toda a expansão tanto na aparência como
denominação (Floresta de Jade, Monte Kun-lai, etc…)
Chegam ainda outras novidades
como um sistema de talentos redesenhado e novos modos de desafio para as dungeons (com recompensas sobretudo
estéticas) e a utilização de pets de
combate naquilo a que se pode chamar de uma versão muito própria de “Pokémon”.
Em suma, “World of Warcraft: Mists
of Pandaria”, é um produto de marketing embalado na forma de jogo, que sabe
apelar aos jogadores do passado, do presente e do futuro (pisca o olho à China)
e não deixa em mãos alheias todos os créditos já obtidos por este mega projecto
que conhecemos como “World of Warcraft”.
E como este post já vai longo
deixo-vos o trailer oficial para “World of Warcraft: Mists of Pandaria”: